Empresas privadas e as administrações públicas

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O empreendedorismo no Brasil tem considerável destaque no cenário global, exportamos vários insumos para indústrias diversas, matéria-prima, produtos industrializados, alimentos, até tecnologia. O sucesso do agronegócio é outro ponto de fundamental importância na nossa balança comercial, que vem ano após ano mantendo o equilíbrio da nossa economia e auxiliando a superar as crises internacionais, que se comparam a tsunamis, abalaram as mais sólidas estruturas econômicas. O Brasil também na área da pesquisa tem contribuído muito para a humanidade, em parceria com universidades, institutos e governo. O que é de difícil compreensão é o caminhar na contramão de alguns entes federativos e a própria federação, que mesmo com a maior carga tributária do mundo, o nosso país não consegue aplicar, de forma idônea os recursos públicos. Paralelo às manchetes sobre o bom desempenho da nação, competindo com países desenvolvidos, vemos também a nódoa permanente da corrupção, da contravenção, do peculato, da evasão de divisas, tendo sempre como personagens, figuras públicas, funcionários admitidos pelo povo, que se quer dão satisfação aos seus empregadores, o próprio povo. É isso mesmo, ao contrário das administrações privadas, os empregados se deleitam dos cargos, como se estivessem acima de tudo e de todos. Será que toda essa supremacia seria pela falta de critérios que temos ao admitir nossos funcionários nas eleições?

Ouvimos sempre que político é tudo igual, ou seja, não presta. Enquanto isso parece que todo eleitor também é sempre igual aos demais, desacreditados, pessimistas, omissos (por jogar a culpa nos políticos que elegem), não usam critérios racionais para eleger seus representantes, são egoístas e muitas vezes votam sem saber realmente em quem estão votando, na verdade, é uma Maria vai com as outras. 

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Como consequência disso temos as más administrações, faltando o essencial para a população como saúde com dignidade e gratuita, educação de boa qualidade, infraestrutura, transporte, cultura, incentivo ao esporte, entre outros direitos garantidos constitucionalmente. Tudo isso porque faltam pessoas compromissadas colocadas de forma correta nas funções que irão ocupar. Sejam cargos eleitos ou indicados, o importante é ter qualidade e competências, ser selecionado para desenvolver um trabalho voltado para o bem comum, assim todos merecerão os salários e o voto o qual confiamos.

TEXTO: Alexirley Ramos da Silva

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